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WCAG Samurai

O que é o WCAG? Esta sigla significa "Web Content Accessibility Guidelines", ou seja, é um conjunto de regras para assegurar que os conteúdos disponibilizados na Internet são acessíveis. O WCAG 1.0 foi publicado em 1999 e, com o evoluir das tecnologias e da própria Internet, as suas regras e recomendações estão já um pouco desactualizadas. Assim, há alguns anos começou-se a trabalhar no WCAG 2.0 que supostamente viria substituir a versão anterior e traria a devida actualização às regras e recomendações de acessibilidade.

No entanto, nem tudo são rosas. O WCAG 2.0 está ainda em fase de revisão e muitos afirmam que as regras e recomendações disponibilizadas não são fáceis de compreender porque estão escritas de uma forma demasiado genérica. Numa entrevista no Podcast UXPod, Gerry Gaffney entrevistou Gian Sampson-Wild, uma antiga colaboradora do projecto que deu um bom exemplo das diferenças de linguagem entre o WCAG 1.0 e o WCAG 2.0.

[audio:http://media27a.libsyn.com/podcasts/c18ba704e5d627034e371d7200d3c053/4680eb53/uxpod/Web_Accessibility_Guidelines_-_an_Interview_with_GIan_Sampson-Wild.mp3]

Por exemplo, na versão 1.0 é dito que "as Frames devem ter um título que as identifique e facilite a sua navegação". No WCAG 2.0, a mesma recomendação é dita da seguinte maneira: "O destino de cada referência programática para outra unidade de entrega deve ser identificado por palavras ou frases que ocorrem no texto ou que podem ser programaticamente determinadas" (tradução livre).
Basicamente, o que se tentou fazer na versão 2.0 foi torná-la tecnologiamente neutra, ou seja, as recomendações devem ser aplicadas a vários tipos de elementos, não só aos "frames", mas a outros elementos semelhantes que possam aparecer no futuro. No entanto, isto dificulta bastante a própria percepção das recomendações e é por isso que muitos autores desistiram do WCAG 2.0 e formaram um outro grupo, o WCAG Samurai.

A ideia por detrás do WCAG Samurai é a de criar uma Errata para o WCAG 1.0 de modo a que possamos continuar a usar essa versão do documento, mas adaptada à tecnologia actual. No passado dia 7 de Junho foi lançada a primeira versão da Errata e aqui estão as principais alterações efectuadas ao WCAG 1.0:

  • Foram eliminados termos como "evite usar..." e passou a usar-se uma linguagem mais agressiva como "não use..." ou "é obrigatório ter...";
  • Eliminação das regras de Prioridade 3, por serem praticamente impraticáveis;
  • É obrigatório seguir as recomendações das Prioridades 1 e 2. Isto significa que é obrigatório ter código válido em todos os casos;
  • Não foram adicionadas novas regras para deficiências cognitivas. Tanto o WCAG 1.0 como o WCAG 2.0 têm falhas a este nível e o WCAG Samurai não certifica que, mesmo seguindo todas as regras, o website seja acessível para pessoas com este tipo de deficiência, como é o caso da dislexia ou outras;
  • O uso de tabelas e frames para layout é completamente banido. No entanto podem usar-se ainda iframes;
  • Fim do noscript. Todos os scripts e applets (mais conhecidos como Ajax e Flash na maioria dos casos) devem ser directamente acessíveis em vez de se usar a técnica do noscript;
  • Não devem ser usados PDFs. Tudo o que estiver disponível em PDF deve também estar disponível em HTML;
  • Todos os vídeos com som devem ter legendas ou audio descrição (dependendo dos conteúdos);
  • Entre outras recomendações que estão disponíveis na Errata.

O aparecimento desta errata é um grande passo para a melhoria da acessibilidade na web. Veremos como vai ser o futuro deste WCAG Samurai e se vamos ver os validadores automáticos adoptar estas novas regras.


35 Comentários

  1. Walmar Andrade

    Boas informações, Ivo. Não tinha conhecimento do WCAG Samurai… renovaram-se minhas esperanças quanto ao WCAG 2.0 :)

  2. Dextro

    Desconhecia mas agora vou fazer os possíveis para cumprir os requisitos do WCAG Samurai :D

  3. João Martins

    Se me permite uma nota acerca da acessibilidade nos PDFs, acho que, independentemente do que diz o WCAG Samurai, vale a pena ler o artigo de Joe Clark de 2005, reeditado no último número de A List Apart, sobre a acessibilidade de PDFs.

  4. Jorge Laranjo

    Excelente artigo Ivo.
    Mas concordo com o João Martins porque diga o que disser o WCAG por vezes o PDF é o formato indicado.

    O que não quer dizer que não se possa fazer um “parsing” do PDF para XHTML mas se o PDF for acessível… não via necessidade.

  5. Ivo Gomes

    O Joe Clark é um dos principais impulsionadores do WCAG Samurai, logo, ele é que disse para evitar o uso de PDF. No artigo na Lista Apart, ele diz a mesma coisa: O que existe em PDF deveria existir também em HTML. E se for mesmo necessário usar um PDF, então devem ser usadas tags no documento para estruturar a informação.

  6. Jorge Laranjo

    O que eu queria dizer é que é ridículo manter duas versões ainda que automáticas.
    Claro que se estiver disponível em PDF deverá estar em formato acessível.
    A versão automática poderá estar disponível mas o PDF tem um propósito diferente do XHTML.
    E só porque há um tipo que até percebe disso a dizer que deve estar disponível em XHTML então para isso não precisamos do formato PDF…
    Neste ponto discordo do que ele diz, salvaguardando que o PDF deve ser 100% acessível, claro está.

  7. Ivo Gomes

    Do meu ponto de vista, o PDF foi feito para documentos impressos, ou seja, é um método de partilha de documentos mantendo a sua formatação original, mas são documentos que estão formatados para impressão e não para leitura num site.

  8. Jorge Laranjo

    Embora concorde que o PDF tenha sido feito com o propósito da impressão já havia também o “post-script”.
    Acho que o PDF é uma forma de ter um documento devidamente formatado e pronto para impressão, com a vantagem dessa impressão ser igual em qualquer lugar onde se abra esse PDF.
    Mas o PDF tem outras vertentes desde suportar links.
    Numa época em que se diz para poupar papel acho que o PDF é um bom formato para ler documentos no ecrã (desde que com um bom monitor).

    Assim, se tenho um documento de várias páginas em PDF será viável fazer o “parsing” para XHTML se o PDF já foi acessível?
    É que até o Google pesquisa dentro de PDFs.

  9. Gaspar

    Eu acho que o PDF nunca irá ser melhor do que uma página em HTML para ser lida online.

    Sem me debruçar muito sobre o assunto não temos o controle do tamanho do texto, a navegabilidade é limitada, controle de imagens, actualização do conteúdo.

    Agora também sei que o PDF tem numerosas funções que o HTML NUNCA vai ter.

    Por isso também acho quase todos os PDFs online devem ter uma alternativa em HTML.

  10. Jorge Laranjo

    Atenção que o que é dito é que Tudo o que estiver disponível em PDF deve também estar disponível em HTML;

    O que eu digo é que nem tudo o que está disponível em PDF tem necessariamente de o estar em XHTML.

    Imaginemos que temos um formulário em PDF (100% acessível e para ser preenchido e enviado por e-mail e/ou correio normal).

    Será licito exigir que seja produzido o mesmo formulário em XHTML apenas e só com o intuito de cumprir as regras?

    E se o importante for imprimir e enviar por correio? (pode haver muitas justificações para isto e muitas mais para que tal não seja necessário).

    O que eu quero afirmar é que é muito mais complicado do que pode parecer, IMHO, exigir que os PDF estejam acessíveis em XHTML.

    Em minha opinião os PDF devem ser 100% acessíveis. Quanto à questão de estar disponível uma versão XHTML dependerá sempre do caso. Não fará, obviamente, sentido manter um site baseado em PDFs. Mas só porque estão disponíveis alguns PDF e desde que estes sejam acessíveis não vejo razão para a versão XHTML (que poderá ser complicada de manter).

    É que os sites não são “fabricados” e depois ficam estáticos. Mudam de conteúdos e muitas vezes a pessoa (ou equipa) que os gere não está sensibilizada para a acessibilidade.

    Uhm, ou estarei a ver mal a questão?

  11. Gaspar

    Eu quando disse “quase” tudo pensei nesses PDFs tipo formulários onde tu podes gravar o PDF para o disco e preenche-lo e posteriormente enviar. Também existe o caso dos relatórios e outros com muito gráficos. E existem N funções que poderás usar com o PDF em que não conseguirás o mesmo desempenho com o (X)HTML.
    Agora tipo o anteior formulário poderias ter uma versão em (X)HTML e possibilitar o envio dos dados.

  12. Jorge Laranjo

    No que diz respeito a formulários: valerá a pena (será viável financeiramente) colocar online um formulário interactivo se esse mesmo formulário já estiver num PDF e o PDF for acessível?
    Claro que falo de formulários que estarão online durante relativamente pouco tempo, porque se fosse para o “longo prazo” então seria viável colocar o XHTML. Mas no curto prazo e até mesmo médio prazo, será viável?

    Depende! Da complexidade do formulário, por exemplo.

  13. Gaspar

    Financeiramente! Bom para mim que quisesse que pelo menos 10 pessoas preenchessem o tal formulário era o suficiente para justificar a criação do formulário em (X)HTML.
    Não seu que despesas poderás vir a ter com um formulário? Não te é assim tão dispendioso.

    Eu fazia a pergunta ao contrário valeria a pena colocar o formulário em PDF, preencho o formulário em uns minutos? terá o utilizador alguma vantagem em gravar para o disco? Poderei utilizar fácilmente os dados recebidos pelo PDF. Será este acessivel a todos os utlizadores?

  14. Jorge Laranjo

    Não te custa nada, criar o formulário se não tiveres uma empresa a sério.
    Mas se tiveres de deslocar um designer para o desenhar (partindo do principio que o formulário não está desenhado e nem tem “css”) e um programador para dizer à framework que mostre o formulário e o valide, acho que isso já representa custos, pois essas pessoas vão estar a fazer essa tarefa e não outra qualquer.

    Claro que se for em “casa” e ao estilo “amador” não custa nada… ou assim se pensa.
    Na vida real isso já não é bem assim e cada hora tem de ser rentabilizada ao máximo.

  15. Gaspar

    Sim mas penso que o mesmo se passa com a criação de PDFs formulários minimamente acessiveis. Depois desses formulários vais criar uma base de dados? Tens modo de extrarir a informação do PDF de um modo rápido?

    Um formulário simples a acessivel não custa muito a criar, existem N scripts que fazem a devida validação.

  16. Jorge Laranjo

    A questão é que se o PDF já existir porque haveremos de criar um XHTML?

    Outro problema seria a integração de scripts que andam na net. Mais uma vez, a integração desses scripts custa tempo ao programador.

    A questão que coloco é: se existir um PDF acessível então porque criar uma versão XHTML se isso não se mostrar financeiramente viável?

    E extrair dados de PDF desde que ele esteja bem feito (ou via submissão) é trivial. Mais uma vez digo: se tais operações já estivessem previstas no PDF porque criar uma versão XHTML?
    Então seria melhor criar a versão XHTML e apagar a PDF mas por vezes o PDF é o melhor formato.

    É por isso que não se pode dizer “sempre” mas sim “quase sempre” quando se refere a necessidade da existência de uma versão XHTML de um documento PDF, IMHO.

  17. Gaspar

    1º ponto estou de acordo contigo não será sempre mas quase sempre e este “quase sempre” seria quando um PDF for mais mais eficiente (segurança, navegabilidade, acessibilidade, etc). O que eu não consigo encontrar não quer dizer que tal não exista.

    Claro que quando comparo uma página em (X)HTML e um PDF parto do principio que ambos tem foram criados com o o mesmo nivel de acessibilidade, etc.

    A implementação de um formulário é dispendiosa! também a do PDF! e este último secalhar ainda é mais!?

    Mas podemos ficar a discutir eternamente sem chegarmos a nenhum consenso.

    Terminando eu concordo que talvez não se deva usar o “sempre” mas para isso terás conseguires criar ujma solução em PDF com todas as garantias de uma página (X)HTML. E se mesmo nestas não consegues garantir uma eficiencia a 100% nos PDF muito menos.

  18. Jorge Laranjo

    “E se mesmo nestas não consegues garantir uma eficiencia a 100% nos PDF muito menos.”

    Não concordo. Até acho que é bem mais fácil conseguir a acessibilidade total nos PDF do que no XHTML. Isto porque o XHTML foi feito para documento e não tanto para design. E é por isso que ainda temos problemas de acessibilidade… ou pelo menos isso ajuda à festa.

    BTW: HTML já não se usa (says W3C). É por isso que escrevo XHTML e não (X)HTML.

    E sim, podemos ficar a discutir eternamente que nunca vamos chegar a uma conclusão simplesmente porque a solução (PDF/XHTML) depende do problema a resolver e do que já existe feito.

  19. Gaspar

    HTML já não se usa! Tás redondamente enganado! Podes ver que o grupo de trabalho HTML da W3m podes dizer que foi abandonado até ao início deste ano mas o HTML 5 está a ser pensado agora, assim como o (X)HTML 2. Existem muitas divergencias e falhas com o XHTML para o HTML morrer.

    Quanto á acessibilidade no PDF e (x)HTML já criei formulários em PDF há uns anos e não é tão fácil, reparei que o CS2 incorpora uma ferramenta nova somente para PDFs (não experimentei) mas garanto-te que sem saberes muito com o dreamweaver ou mesmo frontpage
    basta seguires 2 ou 3 regras básicas e tens um formulário totalmente acessível.
    E sim o HTML assim como o (x)html são meramente estruturais para o design ou apresentação tens o CSS.

    O design de pouco serve para a acessibilidade pode ajudar nalguns casos mas mais a nível de usabilidade, pois normalmente se uma página estiver bem estruturada não é preciso nenhum design, basta simplesmente o HTML. Bom e nesta troca de argumentos não me posso aprofundar muito, pois a nível de criação de PDFs a minha experiencia é fraca agora a nivel de CSS/(x)HTML trabalho há mais de 5 anos e neste momento ocupa-me 2/3 do dia.

  20. Jorge Laranjo

    O HTML5 ainda não é definitivo logo continuo a ter razão: O HTML já não se usa, pelo menos até sair o HTML5 (se sair).

    Dream-quê? Ah, isso da Adobe. Não sei, não uso. Não uso ferramentas Adobe para ter acessibilidade. Não preciso.
    O design, a meu ver, serve muito na acessibilidade. Ninguém quer um site, documento, seja o que for feio. E o desenho também ajuda na acessibilidade até porque, IMHO, a acessibilidade anda de mão dada com a usabilidade.

    PS: Não vamos medir os anos em que cada um anda a fazer o quê pois não?
    Primeiro porque a experiência não é “ao quilo” e depois porque nesse campeonato sou bem capaz de ganhar… o que seria irónico, quando muito.

    Acho que o assunto que começou a troca de “comentários” está finalizado, portanto este não é o local ideal para este tipo de discussões… digo eu.

  21. Jorge Laranjo

    BTW, quando falo em HTML refiro-me ao HTML 4. O HTML 5 ainda não existe com a sua forma definitiva (e longe estará de o ser…)

    Portanto a não ser que esteja a ver mal as coisas, HTML já não se usa (até ver).

  22. Gaspar

    Também acho este não é o local indicado para discutir este assunto.

    Apesar de achar estas discussões enriquecedoras e é com este intuito que participo nas mesmas.

    Espero noutra altura num lugar mais apropriado possamos discutir este aprofundar este assunto. Garanto-te que vou insvestigar um pouco mais a acessibilidade nos PDFs.

    ps.
    Quanto ao html acredita que se usa e cada vez mais gente vai renunciando ao (x)HTML.

  23. Jorge Laranjo

    Tens o link para a minha homepage e tens lá o contacto. Podemos continuar esta troca de ideias via e-mail.

    PS: Desculpa lá Ivo por termos invadido assim a tua “casa” na web :)

  24. Ivo Gomes

    No problem. As discussões são sempre boas quando as duas partes têm pontos de vista diferentes e tentam explicá-los educadamente. Quando se começa a baixar o nível é que é pior.

    Vou só dar a minha opinião sobre o XHTML vs. HTML: Não acho que o HTML já não se use, antes pelo contrário. Aqui há 1 ou 2 anos o XHTML estava na moda, mas rapidamente está-se a voltar ao HTML 4 Strict em vez do XHTML. Isso prende-se com o facto do XHTML não suportar grande parte das funcionalidades de XML para as quais ele foi desenvolvido e porque vários browsers (IE) não reconhecem o mime/type xhtml. Assim estás a servir XHTML mas estás a dizer ao browser que o mime/type é text/html (http://hixie.ch/advocacy/xhtml). Ora, isso assim não faz sentido.

    Tens aqui mais algumas razões porque não se deve usar (ainda) XHTML: http://codinginparadise.org/weblog/2005/08/xhtml-considered-harmful.html

  25. Jorge Laranjo

    Mas fará sentido ter tudo pronto para o XHTML para quando ele for suportado? A este ritmo não vejo o XHTML a ser suportado mas pelo menos o código já estava conforme… É um pau de dois bicos. Tenho usado XHTML e servido como HTML, sim mas não será melhor para o futuro ter isso assim pronto?

    A W3C não está a ajudar com estas lutas internas.

  26. Gaspar

    Completando a informação desta discussão.

    A primeira recomendação XHTML completa foi publicada no início de 2000. Contudo devido ao maciço legado do conteúdo Web, baseado em variações do HTML, os fabricantes de navegadores começaram vagarosamente a adotar o XHTML. Isto resultou em pouca motivação para os desenvolvedores de conteúdos adotar o XHTML em seu ambiente tradicional de desenvolvimento. Expoentes das comunidades de desenvolvedores e de design apelaram ao W3C para a necessidade urgente de uma revisão dos seus compromissos com o HTML

    A primeira coisa que você deve saber é que o Internet Explorer 6 (e versões anteriores) não suporta XHTML. Ponto. Na verdade ele nem chega a suportar o HTML completamente. Seu XHTML funciona bem mesmo sendo enviado como se fosse HTML porque você aprendeu a escrever XHTML cumprindo as regras descritas no apêndice C da especificação do XHTML 1.0, mesmo que inconscientemente.

    O apêndice C define as regras de compatibilidade entre XHTML 1.0 e HTML 4.01. São as regras que você deve seguir para poder enviar seus documentos XHTML como text/html e assegurar que os UAs atuais consigam renderizá-lo a contento.

    O XHTML provou seu valor em outros mercados como o mercado de dispositivos móveis, em aplicações empresariais, no lado do servidor e em um crescente número de aplicações Web tal como os software para Blogs. Por exemplo: O Grupo de Trabalho para Práticas Web para Dispositivos Móveis, incluiu o módulo XHTML Basic como uma pedra angular nas Boas Práticas para Web Móvel porque softwares rodando com memória reduzida suportam aquele módulo. O mercado para XML é vasto e está crescendo, assim o W3C definirá a sintaxe XML para o novo HTML como complemento a sintaxe HTML tradicional.

    Pelo que eu vejo pela web fora existe muitas dúvidas, entre os experts, acerca se é correcto ou não usar o XHTML enquanto txt/html.

    Eu por vezes uso outras não depende se pretende usar alguns atributos ou não.

  27. Jorge Laranjo

    Já agora deixo um link para um artigo que compara as diversas versões do HTML e XHTML.
    Espero que seja útil.
    HTML elements index

  28. ponto

    ui candidatos a marcadores no browser (:

  29. Dextro

    Quanto aquele link que o Ivo deixou aqui nos comentários preciso de deixar uma resalva: Não vejo porque é que os iframes continuam a ser tão importantes? Não é possível fazer o mesmo com CSS e a propriedade overflow? AJAX serve para renovar o conteúdo…

    Claro que com tanta gente a alegar a redundância que que não se deve usar xHTML porque ainda não é muito usado vai manter as coisas como estão…

    Eu pessoalmente gosto do xHTML, tudo o que obrigue um web developer a ter de abrir e fechar os elementos tal como em qualquer linguagem de programação é bom a meu ver, mesmo que pareça ser algo picuinhas.

  30. Ivo Gomes

    A única diferença entre o código que escrevo em HTML 4.1 Strict e XHTML é não usar o “/>” no final das tags que não têm a correspondente tag de fecho. Fora isso, só muda o DOCTYPE e mais nada. Assim posso facilmente mudar de HTML para XHTML sem grandes dificuldades. A maior parte das regras usadas no XHTML podem ser aplicadas no HTML.

  31. Gaspar

    Eu pessoalmente não gosto muito do Ajax quando este é usado para meramente renovar conteudo, enquanto conteudo. Caso este meramente sejam mensagens de aviso ou informação que não constitua o nucleo central da informação.

    Penso que não justifica o uso de AJAX somente para renovar informação sem o reload da página. Penso que isso já se fazia nos anos 90s via framesets.

  32. chulapa

    nossa, d+ o seu blog, muito conteudo bom e como sou da area da informatica entao, um prato cheio…um abraco e muito sucesso pra vc parceiro

  33. MAQ

    Bem, amigos, eu utilizo o html strict em um site e o xhtml em outro, ambos strict. A vantagem para mim que sou cego de utilizar o xhtml strict é que ele aponta erros de acessibilidade, como a ausência do atributo alt, a presença de targets na validação do markup do W3C… já facilitando a coisa para nós cegos. Quanto ao Samurai, quase esquecido nos comentários, quando é dito para não se utilizar a prioridade 3 do WCAG 1.0, tem-se de tomar cuidado em se ler todo o documento para se entender que existem muitas ressalvas em que se utiliza tal prioridade. Um exemplo é que no elemento htm a utilização do atributo lang deve ser usado, menos quando a página possua inúmeros idiomas e não se consiga definir qual deles é o heterogênio para ser utilizado. A colocação do idioma no atributo lang é importante para as abreviações do display Braille. Mas isso é uma outra história que daria um tutorial por aqui! De uma forma geral o WCAG Samurai vem preencher uma lacuna já há muito vazia e reavivar o implemento de acessibilidade no desenvolvimento de páginas, usabilidade e arquitetura da informação dos sites. Abraços acessíveis a todos… html e xhtml zeiros da web!

  34. Ivo Gomes

    É sempre bom ter comentários de pessoas que infelizmente sofrem na pele os problemas de acessibilidade dos sites. Só o facto de testarmos as nossas aplicações e websites em sistemas automáticos e tentarmos ao máximo ter todos os cuidados com a acessibilidade por vezes pode não ser suficiente.

    É com utilizadores reais que vemos realmente que o nosso trabalho pode fazer a diferença.

    Obrigado @MAQ :)

Blogs que "linkam" para aqui

  1. Acessibilidade e o WCAG Samurai » Revolução Etc
    18 de Agosto de 2007, 21:36

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